bem[vindo]
"Depois da tempestade vem a bonança"
E como sempre não acreditei.
Os últimos meses foram uma mistura entre Katrina e Sandy.
Uma mistura entre
tentar viver e aprender a sobreviver.
Um misto de
sentimentos que envolvem estar submerso no meio do Atlântico,
ou perdido no Kalahari.
Tempo de novas aprendizagens:
aprender a lidar com a maldade,
a crueldade,
a desumanidade.
Tempos de procurar energia nos lugares mais recônditos do
ser,
aqueles que nós próprios desconhecíamos.
Pensar mais além.
Desafir(-me) e superar(-me) dia após dias.
Acreditar,
sempre.
Rota
reestabelecida. Chakras (quase) alinhados. Novos (bons) desafios.
As dúvidas continuam a marcar lugar, as inseguranças
continuam a fazerem-se notar e o medo, esse insiste em gritar do seu lugar e de
pulmão cheio: “PRESENTE”.
O calor
humano continua a ser o melhor do meu dia, a energia vai aos poucos sendo
reestabelecida e a vontade de viver parece agora não ter fim.
Que saudades
de me ver passar com o meu andar apressado e desajeitado, seguro com a minha
insegurança e com um brilho no olhar tão próprio de quem ainda acredita. Com mala
ou sem mala, com o braço cheio de pulseiras ou apenas com um banal relógio, de gravata ou de fato de treino, de preto ou com quase todas as
cores do universo.
Porra, sou eu que ali vou!
E tinha
tantas saudades de me ver passar desta forma!
Sê bem vindo
de volta Nuno,
Tivemos saudades.
com aquele sorriso na
cara,
sem pseudónimo.
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